Sentados em uma roda, discutiam teorias e concepções do universo. O tempo ou o espaço, muito além daquele diálogo filosófico, era o não percebido: a grama seca e macia, o sol aquecendo de leve por de trás das nuvens, o cenário - Ah! O cenário. No horizonte verdes vales cercados por um gostoso sentimento de tranquilidade, junto com a visão e o som das águas se encontrando na lagoa ao lado. O vento, suave, também colaborava com a sinfonia quando tocava a folha das árvores.
Não tinha nada a ver com os buracos negros ou as variadas dimensões em pauta, mas aquele momento - naquele lugar. "Já está na hora da aula", um disse. Todos se levantaram e se dirigiram à seus destinos. Pensativos, porém, noutro lugar senão o da aula. "Que momento... Estonteante" pensavam, em uníssono, mesmo sem expressá-lo em palavras. "Como é bom viver".
Enquanto isso, o universo continuava lá. A grama, o lago, o vento e as árvores. Tocando a mesma melodia - a qual uns chamam de vida - que os rapazes, sem notar, participaram.
O que melhor do que fazer parte dessa bolha dimensional de sentidos, para sentir vontade de viver?
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