Meu parceiro suplica: "Olhe por onde anda!".
A intuição, a sintonia com o tempo e com as pessoas parece submerso em lugares que não tenho alcançado em mim. Meu contato com o próprio corpo tem voltado àquela desconexão (tão propícia para a produção externa!).
Ontem demorei horas para dormir. Fiquei imaginando mundos futuros até adormecer. Houve momentos que minha boca do estômago doía. Aquela dor de ansiedade. Por que é tão difícil para mim ficar quieta? Sentada, em casa. Ou mais além do que isso: por que é tão difícil eu realizar o que quero quando algo sai do planejado?
Um misto de orgulho e preguiça têm me dominado. Obviamente nunca é tão evidente. Se metamorfisa, se transforma em milhões de estados, justificativas... Desculpas. E ninguém contesta. Eu não contesto.
Se render parece tão... é, na verdade, é tão fácil. Prazeroso. E, logo menos, angustiante.
Olhar por onde ando... Olhar as escolhas que tenho tomado, a cada instante. Olhar os caminhos que estrou trilhando, estar atenta à minha existência. É o mínimo. Como não estou caminhando só, tenho que convidar meu companheiro para se juntar à mim.
Eu quero mudar. Quero aprender, me superar, ajudar o próximo. Quero levantar da cama cedo, alongar meu corpo, acalmar minha mente, amar e expressar todo o carinho que tenho por quem amo. Por que as vezes é tão difícil lembrar de tudo isso? É como se tivesse um vírus gerando um erro dentro de mim, constantemente. Só não dá pra desistir.
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