Aquele
momento de chegada da aula – 22hrs – em que não houve nenhum tempo durante o
dia em que pudesse fazer algo meu. Ver série, tocar violão. Qualquer coisa que
me acalmasse, que me deixasse bem. Passar o dia em função de atividades que me
estressam, me tiram o ânimo, gera essa agonia (dolorosa agonia).
Chega
a um ponto que meu sono me consome. Mas não quero dormir: quero fazer aquela
coisa minha, aquela que quis o dia inteiro – e não pude. Quero tanto fazer que
continuo acordada. Sei que tenho que acordar cedo amanhã, e sei que não
funciono bem quando não durmo bem. Aí estou cansada demais pra fazer minhas
coisas... Desenhar? Não, muito esforço intelectual e físico combinados. Tocar teclado?
Nem pensar. E assim descarto cada uma das possibilidades que me fariam bem.
Aí
começo a deliberar conclusões: será que estou noiando? Será que poderia fazer
algo e não consigo perceber? Mas já faz tanto tempo que tô nesse conflito...
Será que não seria melhor dormir? Mas... Não quero dormir, ainda. Falta algo.
Ah!
Preciso do tempo pra mim.
E
é aquela história da cobra. Não sei como sair disso. Quando chego a algum
lugar, eu já estava lá antes. E lembro de ter chegado nele tantas vezes. Tento
caminhos diferentes? Claro, quero resolver isso. De uma forma ou outra, acabo
sempre chegando ao mesmo início. Será que é um problema? Digamos que nunca me
sinto satisfeita, nessas situações. Dormir acaba se tornando a única opção,
rompendo aquela trajetória circular da minha cabeça – afinal nunca consegui
romper o ciclo dos raciocínios envoltos em noias.
Queria
saber como parar.
Talvez
alguns quisessem saber como começar.
Só
tenho a dizer que ainda não dormi.
E
ainda não tive aquela satisfação que preciso.
Começou
novamente.
Boa noite.
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