terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Na Agonia de Querer

Aquele momento de chegada da aula – 22hrs – em que não houve nenhum tempo durante o dia em que pudesse fazer algo meu. Ver série, tocar violão. Qualquer coisa que me acalmasse, que me deixasse bem. Passar o dia em função de atividades que me estressam, me tiram o ânimo, gera essa agonia (dolorosa agonia).

Chega a um ponto que meu sono me consome. Mas não quero dormir: quero fazer aquela coisa minha, aquela que quis o dia inteiro – e não pude. Quero tanto fazer que continuo acordada. Sei que tenho que acordar cedo amanhã, e sei que não funciono bem quando não durmo bem. Aí estou cansada demais pra fazer minhas coisas... Desenhar? Não, muito esforço intelectual e físico combinados. Tocar teclado? Nem pensar. E assim descarto cada uma das possibilidades que me fariam bem.

Aí começo a deliberar conclusões: será que estou noiando? Será que poderia fazer algo e não consigo perceber? Mas já faz tanto tempo que tô nesse conflito... Será que não seria melhor dormir? Mas... Não quero dormir, ainda. Falta algo.

Ah! Preciso do tempo pra mim.

E é aquela história da cobra. Não sei como sair disso. Quando chego a algum lugar, eu já estava lá antes. E lembro de ter chegado nele tantas vezes. Tento caminhos diferentes? Claro, quero resolver isso. De uma forma ou outra, acabo sempre chegando ao mesmo início. Será que é um problema? Digamos que nunca me sinto satisfeita, nessas situações. Dormir acaba se tornando a única opção, rompendo aquela trajetória circular da minha cabeça – afinal nunca consegui romper o ciclo dos raciocínios envoltos em noias.

Queria saber como parar.

Talvez alguns quisessem saber como começar.

Só tenho a dizer que ainda não dormi.

E ainda não tive aquela satisfação que preciso.


Começou novamente.

Boa noite.

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