Sobre virtualidade e corredores: não consigo me aquietar a uma condição. Não lembro de dois conceitos que se aplicassem mais ao meu serzinho do que peripatético e ataîru. Gosto de andar, conhecer, me encantaaaar com as coisas aleatórias do cotidiano (nem que seja esse cotidiano da cidade, da faculdade - empresa que se é tão fácil listar os contras). Ah!
Os dias tem sido complicados, sabia? Conciliar tudo o que acontece nessa cabeça inquieta e nesse mundo bizarríssimo.. a realidade é, em muitas dimensões, triste. Triste pela conjuntura política, triste pelos valores de propriedade, triste pelas distâncias entre as pessoas... Mas não é só isso, né? Tem mais. Essa foto é de balas que eu empilhei na minha barriga. Percebi que tenho usado muito mais as redes sociais agora que não estou conseguindo sair de casa. Isso aqui é uma das formas de suprir esse vazio existencial de precisar de afeto, contato, carinho.. pessoas.
Afinal somos seres sociais! Mas qual o tipo de sociabilidade que a virtualidade proporciona? Pensei muito sobre hospitais, atendimento médico e pré disposição a ajudar o próximo nessas últimas semanas. E que louco é observar os comportamentos.. em detalhes tão sutis como estar bem e querer os outros bem. Acho que vou começar a escrever mais. Parece que ajuda (mesmo que sinta esse relato como algo tão solitário quanto os momentos que tenho passado sozinha. Talvez esses instantes de possível interação não supram minha necessidade de partilhar um momento com alguém).
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