Assisti um daqueles filmes Nicholas Sparks. Tiveram breves sorrisos
meus, até algumas lágrimas. Ah! Chorei quando o personagem mais velho
contava uma história. E a história que ele contava era sobre a amada,
sobre um sentimento compartilhado só com ela - desafiando o próprio
tempo/espaço. Como é lindo, né? Como é lindo partilhar o intangível. Algo como memória envolta em códigos decifráveis
apenas pra nós. Pra quaisquer outros seriam apenas.. Imagens.
Isso me faz pensar na essência da sensibilidade - do sentir, da estesia.
Ando muito anestesiada. Ando muito solitária. Distante de sentimentos
assim - enraigados no outro. Enraizados naquilo que é compartilhado. Ah!
Quero compartilhar! Não necessariamente estar sempre junto, mas, quando
estar.. Estar totalmente. No outro.
Aí fico saudosa... Por já ter saboreado momentos assim.
Tô ouvindo Paulinho da Viola. É ótimo. Começo com "Dança da Solidão",
vou pra "Meu mundo hoje" e agora desemboquei em "Timoneiro".
"Não sou quem me navega... Quem me navega é o mar"
Tão eu, tão peixinho.
Sendo levada por uma correnteza que desconheço.
[Junho de 2018]
sexta-feira, 18 de janeiro de 2019
sexta-feira, 4 de janeiro de 2019
Magicicada Tredecim
Como tornar-se observador para contemplar os ciclos mágicos do tempo?
Talvez seja a História uma aproximação possível da sensação. Um remoto entendimento acerca do sentido dos caminhos; da sequer existência deles, ou, até, dos padrões de labirintos sendo moldados através de algo tão perceptível! Quase tão nítido quanto uma brisa úmida antes da chuva. A intuição das coincidências: a meta-cognição do próprio trajeto no espaço-tempo...
As Linguagens têm se tornado decodificadoras - minto, tenho notado o quanto me aproximo e me distancio do limiar da realidade. Tenho tentado descriptografar algumas lentes. Lentes que não parecem minhas e que estão em mim. "Que loucura!". A ironia é buscar a aproximação da dúvida, reconhecer algumas chaves e me incapacitar da capacidade de expressar.
E de tantos devaneios olhando pro universo... Para o tempo, para as pessoas, para a abstração, como podia se instalar em mim essa sensação de não entender minha própria condição (aqui dentro)?
Em qual ciclo estou eu?
Talvez seja a História uma aproximação possível da sensação. Um remoto entendimento acerca do sentido dos caminhos; da sequer existência deles, ou, até, dos padrões de labirintos sendo moldados através de algo tão perceptível! Quase tão nítido quanto uma brisa úmida antes da chuva. A intuição das coincidências: a meta-cognição do próprio trajeto no espaço-tempo...
As Linguagens têm se tornado decodificadoras - minto, tenho notado o quanto me aproximo e me distancio do limiar da realidade. Tenho tentado descriptografar algumas lentes. Lentes que não parecem minhas e que estão em mim. "Que loucura!". A ironia é buscar a aproximação da dúvida, reconhecer algumas chaves e me incapacitar da capacidade de expressar.
E de tantos devaneios olhando pro universo... Para o tempo, para as pessoas, para a abstração, como podia se instalar em mim essa sensação de não entender minha própria condição (aqui dentro)?
Em qual ciclo estou eu?
Metamorphosis
Quando chega o momento de dizer adeus,
Não tenho palavras - eu me perco
em tudo o que guardei para mim.
O silêncio que compartilho com a saudade,
Arranca as memórias tão doces
que foram semeadas contigo aqui.
São as ervas daninhas aparecendo de novo.
Aquelas que não compartilho em nossos encontros.
Por que fujo?
-
Almir Sater - 7 sinais
Não tenho palavras - eu me perco
em tudo o que guardei para mim.
O silêncio que compartilho com a saudade,
Arranca as memórias tão doces
que foram semeadas contigo aqui.
São as ervas daninhas aparecendo de novo.
Aquelas que não compartilho em nossos encontros.
Por que fujo?
-
Almir Sater - 7 sinais
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