Assisti um daqueles filmes Nicholas Sparks. Tiveram breves sorrisos
meus, até algumas lágrimas. Ah! Chorei quando o personagem mais velho
contava uma história. E a história que ele contava era sobre a amada,
sobre um sentimento compartilhado só com ela - desafiando o próprio
tempo/espaço. Como é lindo, né? Como é lindo partilhar o intangível. Algo como memória envolta em códigos decifráveis
apenas pra nós. Pra quaisquer outros seriam apenas.. Imagens.
Isso me faz pensar na essência da sensibilidade - do sentir, da estesia.
Ando muito anestesiada. Ando muito solitária. Distante de sentimentos
assim - enraigados no outro. Enraizados naquilo que é compartilhado. Ah!
Quero compartilhar! Não necessariamente estar sempre junto, mas, quando
estar.. Estar totalmente. No outro.
Aí fico saudosa... Por já ter saboreado momentos assim.
Tô ouvindo Paulinho da Viola. É ótimo. Começo com "Dança da Solidão",
vou pra "Meu mundo hoje" e agora desemboquei em "Timoneiro".
"Não sou quem me navega... Quem me navega é o mar"
Tão eu, tão peixinho.
Sendo levada por uma correnteza que desconheço.
[Junho de 2018]
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