Vislumbro bifurcações. As conversas ganham aquele tom transcendente que me fazem aproximar de algo... A fluidez das minhas ideias, da minha voz, do meu sentir, revelam uma conexão. Como peças de um quebra-cabeça se unindo aos poucos. Que imagem estou tentando criar? Será que tenho noção da nitidez? Será que sei o que quero?
E não adianta só querer saber o resultado final. É o caminho – sempre foi. Algo como outra concepção de espaço-tempo... Não sei. Ainda não estão cabendo nas palavras o que transcorre em mim (como tantas vezes já aconteceu)... Ah!
No material as coisas começam a se alinhar. Estudo, treino, alimentação, alongamentos, organização e limpeza. E... Bom. No imaterial, grandes dúvidas, grandes vazios, punções, caos. A proposta da meditação surge de todos os lados (como tantas vezes já conteceu...), e o máximo do mínimo que tenho feito é respirar – o que já é algo.
Que loucura. Vendo textos antigos percebi coisas que já sabia, coisas que agora me espantam. Espantoso mesmo são as decisões que tomei, sabendo (ainda que inconscientemente) de coisas cruciais que, se levadas em consideração, teriam me feito tomar outras decisões. Ah! O impacto das escolhas... Os caminhos que segui. É tão nítido. Consigo ver as encruzilhadas. Na época sentia, mas ignorava. Como pode, né? Como que a intuição é cheia de potencial... Como a minha mente é manipuladora e sem noção.
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