algo como,
memórias inquietas,
revoltas... inevitáveis
que estragam
essas instáveis linhas
entre o que sou, o que quero
e o que penso.
As aspirações internas logo se...
despedaçam.
e por que é tão facil se perder?
São fraternas as vontades,
possibilidades de começar
de novo e de novo...
Tudo que já disse que queria,
tudo que já escrevi, que já fiz,
tudo o que já poderia ter feito.
E me resta esse deleite,
um vislumbre de que sei o que faço;
de que sei que me perco,
de que aceito que esqueço
nesses minúsculos espaço-tempo de escolhas...
Abandono meus propósitos,
abandono à mim.
Tão momentâneo, tão sorrateiro,
tão certeiro esse pânico
de que se repete a narrativa
onde rompi minha própria
expectativa
E no fim o que me resta
é essa crítica auto ifingida,
(outro vulto que me alucina)
essa tortura silenciosa
que me submeto
todos os dias.
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