Quantas vezes já me debrucei aqui
Querendo... te encontrar
Um suspiro
Que traz consigo
Um antigo amigo
Que a sombra da insônia
Já me fazia
reencontrar?
reencontrar?
Ele tem aquele toque sutil
De espantosa reciprocidade
Que docilmente torna
banal
As angústias que carrego
Ainda
Comigo
Perpassa todo o trabalho que tenho
Nesse inventário abstrato da aparência
Para tolher quaisquer vontades (possibilidades?)
Que destoem
Daquilo tudo que com ele...
Queria ser.
Finjo em entrelinhas mentiras indigestas
Finjo em entrelinhas mentiras indigestas
Numa busca bizarra que tenho tido pra sofrer menos
Sofrer do que? Qual dor me atormenta?
Se não a solidão de compreender o que os fatos
de fato o são... irreais?
Incompletos... Ah!
Ele olha no fundo de mim
E vê mais do que permito
Mal sabe ele assim como está em mim
Eu estou
nele
E agora?
Me mantenho aqui, enquanto for preciso.
Agora que consigo lidar com aqueles labirintos,
Agora que tangenciar partes de mim não me trazem pavor -
nem dor, nem tristeza -
Aguardo que ele tome decisões
Enquanto as minhas já foram tomadas
Ah!
Parece que faz tanto...
Tempo.
Mas não.
Tudo breve.
Momentâneo.
Só um suspiro, afinal
Nenhum comentário:
Postar um comentário